Desde a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), em 2020, empresas de todos os portes passaram a ter a responsabilidade legal de proteger os dados pessoais de clientes, colaboradores e parceiros. A legislação impõe regras claras sobre coleta, tratamento, armazenamento e compartilhamento de informações, com o objetivo de garantir mais transparência e segurança no uso dos dados. Mas a pergunta que permanece é: sua empresa está realmente preparada?

O que a LGPD exige

A LGPD determina que qualquer dado que possa identificar uma pessoa, como nome, e-mail, CPF, endereço ou até mesmo comportamento de navegação ,deve ser tratado com responsabilidade. Isso inclui o consentimento do titular, o uso legítimo das informações, a garantia de acesso e correção dos dados, além da obrigação de mantê-los seguros e protegidos contra vazamentos.

Riscos de não se adequar

A não conformidade com a lei pode gerar multas que chegam a R$ 50 milhões por infração, além de sanções administrativas, suspensão de atividades relacionadas ao tratamento de dados e danos à reputação da marca. Em um mercado cada vez mais competitivo e digitalizado, a confiança do consumidor pode ser um dos maiores ativos de uma empresa.

Adequação vai além da tecnologia

Engana-se quem pensa que se adequar à LGPD é apenas investir em sistemas de segurança da informação. A lei exige mudanças culturais e estruturais, com políticas claras de privacidade, revisão de contratos, treinamentos internos, nomeação de um encarregado (DPO) e mapeamento dos fluxos de dados.

Benefícios da conformidade

Estar em conformidade com a LGPD não é apenas uma obrigação legal, é também uma estratégia de valorização da empresa no mercado. Demonstrar comprometimento com a privacidade dos clientes fortalece a imagem institucional, melhora a governança corporativa e aumenta a credibilidade diante de consumidores e investidores.